segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rosh Hashanah ראש השנה

UMA HISTÓRIA PARA VIVER:

Um Mestre Chassidico, Rabino Simchah Bunim de Pshische estava andando ao longo da margem de um
rio na cidade de Dantzig, quando ele viu um homem nadando nas águas pacificas do rio.
De repente, um vento forte formou ondas altas que se levantaram bem perto desse homem, e o pegou
de surpresa fazendo com que perdesse o equilíbrio. Ele gritou: “Ajude-me, estou afundando!” Os
gritos perfurantes desse judeu partiram o coração do Rabino Bunim, mas ele não sabia nadar, e não
havia ninguém próximo à vista nem por um kilometro de distância. Tudo o que ele podia fazer era
observar. O judeu lutou e se esforçou valentemente para salvar sua vida, mas as ondas violentas lhe
tiraram qualquer energia remanescente, e Reb Bunim viu como o homem sucumbiu. Ele estava
prestes a morrer quando Reb Bunim gritou para ele com toda a sua força: “Meu querido amigo!
Quando você estiver lá embaixo nas profundezas do rio, mande minhas calorosas saudações ao
Leviatan (baleia gigante que ronda as profundezas das águas e está ligada com a vinda do Mashiach)!”
O judeu explodiu em risos. Essa expressão repentina de alegria lhe gerou novas energias. Com
vitalidade refeita, ele voltou a lutar contra as ondas e conseguiu se salvar.
Essa história pode ser usada como metáfora para cada um de nós. A vida consiste numa jornada
complicada através de ondas turbulentas e geralmente sentimos como se estivéssemos afundando nos
desafios que nos circundam.
Um elemento fundamental que pode nos garantir sucesso em fazer as escolhas certas na nossa vida é
manter uma atitude positiva e alegre. O toque do Shofar em Rosh Hashanah representa o modelo
para alcançar esse tipo de plenitude em nossas vidas.
Todo indivíduo comete pecados. Erramos conscientemente ou inadvertidamente, em momentos de
exaustão, em tempo de stress ou mesmo em dias ensolarados comuns. O Rei Salomão diz: “Não tem
nenhum Tsadik na terra que faça apenas o bem e não tenha algum pecado.” As vezes falamos ou
fazemos coisas que machucam outros, e quando baixa a poeira, nos sentimos culpados.
O sagrado Mestre Rabino Aharon de Karlin observou uma vez: a arte habilidosa da nossa inclinação
interna para transgredir (Yetser Harah) não atua persuadindo a pessoa a pecar; mas sim fazendo a
pessoa deprimir-se depois de pecar.
O antídoto é isolar essa sensação de tristeza e lhe restringir a alguns momentos específicos. Você
pode se sentir mal por ter feito algo errado, mas somente em determinado momento, de forma ativa,
e não passiva.
Então o próximo momento é para ir em frente, pedir perdão sincero a D’us, e Ele perdoa. Então virase
a página, e começa um novo capítulo na sua vida.
Que possamos todos nós ser cada um de nós em seu máximo potencial, com um ANO BOM, DOCE E
REPLETO DE ALEGRIAS!
LE SHANÁ TOVÁ UMETUKÁ, KETIVÁ VACHATIMÁ TOVÁ E TENHA UM DIA MUITO BOM, SAUDÁVEL E
PRÓSPERO, E SHABAT SHALOM!


A seção “Uma História para Viver” foi traduzida livremente do site http://www.algemeiner.com com permissão do Rabino Yosef
Y. Jacobson

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